Prefeitura de Assú gasta R$ 300 mil reformando prédio privado alugado enquanto prédios públicos estão em ruínas.

População questiona a prioridade dada pelo governo municipal e cobra mais transparência e responsabilidade na utilização dos recursos públicos.

Enquanto os prédios públicos do município de Assú-RN estão em ruínas e à beira da interdição, a Prefeitura anunciou que vai gastar cerca de R$ 300 mil reformando um prédio privado alugado. Isso tem gerado críticas por parte da população, que questiona a prioridade dada pelo governo municipal à reforma de um prédio privado em detrimento da recuperação dos prédios públicos.

Na manhã da última segunda-feira (28), a Prefeitura do Assú realizou uma visita técnica às obras do Instituto Municipal Padre Ibiapina (IMPI), que está recebendo uma ampla reforma para receber cerca de 600 alunos. A expectativa é que dentro de 40 dias as obras estejam concluídas e o prédio entregue à comunidade escolar.

O investimento inclui melhorias na parte física, hidráulica, acessibilidade e parte elétrica do prédio, além da instalação de ar-condicionados nas salas de aula. No entanto, muitos moradores questionam se esse investimento é realmente necessário e adequado, considerando que existem prédios públicos em condições precárias que precisam urgentemente de reformas. Alguns argumentam que o dinheiro poderia ser melhor utilizado para recuperar esses prédios, especialmente as unidades educacionais do município.

Essa situação tem gerado debates acalorados entre os moradores e a administração municipal. Enquanto alguns defendem a reforma do prédio privado alugado como uma medida necessária para garantir a educação de qualidade para os alunos, outros argumentam que o dinheiro poderia ser melhor utilizado em outras áreas.

A gestão do prefeito Gustavo Soares tem sido alvo de críticas por parte da população, que cobra mais transparência e responsabilidade na utilização dos recursos públicos. A situação dos prédios públicos em ruínas e a decisão de gastar dinheiro reformando um prédio privado alugado são apenas alguns exemplos das questões levantadas pelos moradores.