quarta-feira, 30 de março de 2022

Sessenta alunos passam mal após comer merenda em escola técnica estadual e 11 são levados para hospital.

Caso de intoxicação alimentar ocorreu, nesta quarta (30, na Escola Técnica Estadual Luiz Alves Lacerda, no Cabo de Santo Agostinho. Jovens foram levados para hospital no Cabo.
Por g1 PE
Estudantes passaram mal, nesta quarta (30), depois de comer a merenda, na Escola Técnica Estadual Luiz Alves Lacerda, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Ao todo, 60 alunos tiveram problemas de saúde por causa da intoxicação alimentar, de acordo com o governo estadual (veja vídeo acima).

Os alunos com sintomas de intoxicação mais fortes foram socorridos, segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Onze deles seguiram para o Hospital Mendo Sampaio, no Cabo. Segundo a unidade, todos foram liberados até o início da noite,

Imagens enviadas para o Whats|App da TV Globo mostram jovens de 16 a 18 anos sendo amparados na área interna da escola. Também é possível acompanhar uma estudante deitada em uma maca.
A escola tem 490 alunos e a merenda é elaborada e entregue por uma empresa terceirizada. O nome da fornecedora de alimentos é General Goods, segundo a Secretaria Estadual de Educação.
Em entrevista ao g1, por telefone, a mãe de um aluno de 16 anos, que preferiu não ser identificada, afirmou que os alunos da escola passaram momentos difíceis depois do almoço, servido por volta do meio-dia.

O prato que provocou a intoxicação alimentar foi um estrogonofe de frango. “Os meninos disseram que a galinha parecia que tinha areia dentro. O feijão estava com cheiro e gosto ruins”, afirmou a mulher, a partir do relato do filho.
Ainda segundo ela, os alunos começaram a passar mal depois das 13h. “Eles começaram a ir ao banheiro. Meu filho disse que comeu pouco e, por isso, não teve nada, graças a Deus”, acrescentou.
A mãe do estudante disse que os jovens têm relatado, há algum tempo, os problemas na comida servida na escola técnica. “Não é de hoje que existe comida ruim lá. E ninguém fez nada sobre isso”, afirmou.

Mesmo com os colegas passando mal, os estudantes que não tiveram sintomas foram obrigados a ficar na escola.

“Eles só liberaram os meninos às 16h. Quero saber quem teve condições de estudar depois de tudo isso. Meu filho disse que nunca mais vai comer na escola”, declarou a mãe.
Resposta
Por meio de nota, a Secretaria de Educação e Esportes informou que “prestou os primeiros socorros aos jovens, acionou o Samu e entrou em contato com os pais e responsáveis”.

Os estudantes que se sentiram mal foram liberados após autorização médica e com a presença dos pais ou responsáveis, de acordo com o estado.

Ainda segundo a nota, a Gerência Regional de Educação Metropolitana Sul também encaminhou uma equipe de nutricionistas até o local para fazer a avaliação com os estudantes e coletar as amostras da refeição para análise laboratorial.

“Todos os pontos precisam ser analisados com precisão antes de qualquer conclusão”, afirmou o comunicado.

Por fim, a secretaria disse que a alimentação escolar “passa por uma avaliação nutricional rigorosa antes de ser servida aos estudantes e a produção é diária”.

Também informou que os alunos se submetem a aplicação de um questionário de satisfação e de aceitabilidade.

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